sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Vamos falar em sexo...

 Achei fantástico. Recebi sem identificação de autoria. Uma pena!


Professora de Português dando aula...

“Vamos conversar. Não sou homofóbica, transfóbica, gordofóbica. Eu sou professora de português.

Eu estava explicando um conceito de português e fui chamada de desrespeitosa por isso (ué).

Eu estava explicando por que não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos pra ser "neutre".

Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero. Gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra. Vou mostrar pra vocês:

O motorista. Termina em A e não é feminino.

O poeta. Termina em A e não é feminino.

A ação, depressão, impressão, ficção. Todas as palavras que terminam em ção são femininas, embora terminem com O.

Boa parte dos adjetivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final: feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável, etc.

Terminar uma palavra com E não faz com que ela seja neutra.

A alface. Termina em E e é feminino.

O elefante. Termina em E e é masculino.

Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E.

E mesmo que fosse o caso, o português não aceita gênero neutro. Vocês teriam que mudar um idioma inteiro pra combater o "preconceito".

Meu conselho é: em vez de insistir tanto na coisa do gênero, entendam de uma vez por todas que gênero não existe, é uma coisa socialmente construída. O que existe é sexo.

Entendam, em segundo lugar, que gênero linguístico, gênero literário, gênero musical, são coisas totalmente diferentes de "gênero". Não faz absolutamente diferença nenhuma mudar gêneros de palavras. Isso não torna o mundo mais acolhedor.

E entendam em terceiro lugar que vocês podiam tirar o dedo da tela e parar de falar abobrinha, e se engajar em algo que realmente fizesse a diferença em vez de ficar arrumando pano pra manga pra discutir coisas sem sentido.

Tenham atitude! (Palavra que termina em E e é feminina). E parem de ficar militando no sofá!(palavra que termina em A e é masculina)

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Precisa ser estudado essa obsessão para ensinar gênero para crianças, aliás não é ensino de gênero, mas   sim, ensino de comportamento sexual adulto para crianças. Isso gera curiosidade, confusão e até desejo nas crianças e adolescentes e pode levar a uma sexualidade prematura.

Em vez de lutarmos por uma educação que realmente alfabetize ou mesmo uma educação bilíngue, que é a necessidade atual, estamos discutindo desconstrução da mente das crianças.

QUEM DEFENDE DESCONSTRUIR O BINARISMO EM CRIANÇAS, ODEIA A INFÂNCIA E QUER ESTUPRAR A MENTE DELAS. FAZER ISSO NÃO COMBATE A DISCRIMINAÇÃO, MAS LEVA AS CRIANÇAS A PROBLEMAS PSICOLÓGICOS GRAVES. VAMOS DEFENDER NOSSAS CRIANÇAS.

O problema

O problema não está na cor, mas no coração de quem vê as coisas de forma errada.