quinta-feira, 7 de julho de 2011

dia 14... veremos quem é quem

Colegas "profredores das canoa vouadôra"

"A ousadia dos poderosos é diretamente proporcional ao silêncio dos subalternos."

Foi o que nos ensinaram na época em que os poderosos de hoje andavam ao nosso lado. Pareciam ter ideais nobres... e nós acreditamos neles.
 Dia 14 os corajosos que não abrem mão de exercer sua liberdade de consciência certamente terão registrado em sua ficha a primeira DESCONFORMIDADE. Que será descontada duas vezes conforme artigos 13, 22 e 23.   E talvez pese na hora da licença-prêmio. Pesará, com certeza, em muitos aspectos da vida profissional e familiar. Só não pesará na consciência cívica de que se está exercendo o que a Carta Magna reza: o direito à reagir contra o que se considera incorreto. Iremos nos acovardar com as sutis promessas de ...  E é justamente contra esse tipo de insinuações de mordaça que estaremos lutando. Ou nos manifestamos agora ou lembremos que elas nos mostram o que está por vir. Quem viver, verá, diz o sábio ditado que mostra que os profetas somente se tornam acreditados quando já é tarde.
Sei: em todos os lugares, há tipos variados. Alguns estão muito contentes. Alguns esperam que outros coloquem a cara a tapa por eles. Alguns embora falem em educação para o senso crítico, na sua vez lembrarão apenas da palavra amém. Alguns se contentam em azedar os ouvidos dos outros com queixumes. Alguns enxergam seu umbigo multiplicado nos olhos dos outros. Alguns já com nada mais se importam e de tudo desacreditam. Alguns não se afetam com o amanhã, só percebem o que sentem no instante. Alguns optam por apegar-se à ilusão presente do que vislumbrar as reais possibilidades do futuro. Alguns não querem correr riscos e se amedrontam facilmente. Alguns não se importam que a montanhe os soterre desde que não precisem gritar ou mover-se. Enfim, os tipos são muitos. E eu tenho um pouco de cada tipo também.
Mas, no dia 14 estarei lá na praça com meu cartaz. Se não por mim, pelas gerações que me sucederão e espero possam voltar a sentir-se filhos de uma Pátria com Reais esperanças, não utópicas fantasias de noites de estrelas que fenecem com a luz do sol. Essas gerações de que tenho pena! Herdarão os efeitos de tantos males de hoje.
Quem se unir nesta batalha, não considero companheiro.
Mas, irmão. Pulsante do mesmo âmago.
Até dia 14, amigos!

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