O GRANDE MURO
Eliane Triska
Um dia, hei de
abeirar-me ao grande muro
E juntar-me aos
milhares de destroços,
Mas eu vago na
terra é pelos furos,
E outra coisa será
o tempo nosso.
Qual letra tira o
peito do vazio?
A graça da charada
ao mundo cabe,
Mas, dentro dele,
sem visão, eu rio.
Fora do riso, se
couber, desabe!
Lembrar-me-ei da
escola de Epicuro:
O existir sem temor
de não ser mais
E, já não sendo,
não temer o escuro.
Alguém virá fechar
a minha boca
Dirá o sentir, com
letras nos jornais,
Por ela ter virado
coisa oca!
Canoas, julho de
2012/RS
(¨`·.·´¨)
Anna
`·.¸ (¨`·.·´¨)Paes
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`·.¸ (¨`·.·´¨)Paes
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Querida Escritora Nelsi! Mais uma vez recebo com muita alegria em teu prestigiado site, um espaço para meus versos. Muito feliz com o teu carinho. Bjs Eliane Triska
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