José
Bento Monteiro Lobato não foi apenas um grande tradutor e autor de obras de
ficção. Não foi apenas o mais importante
iniciador da “Literatura Infantil” no Brasil. Mas, acima de tudo, foi um cidadão
comprometido com as grandes causas de seu tempo e engajou-se em campanhas por
saúde, defesa do meio-ambiente, reforma agrária e petróleo, entre outros temas
que continuam atuais. O preço que pagou por isso foi o cárcere.
Abaixo, algumas de suas frases mais populares:
“Seja você mesmo, porque ou somos nós mesmos, ou não somos
coisa nenhuma”.
“Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.”
"A consciência do homem comum mora no bolso, eis tudo."
“Um país
se faz com homens e livros.”
"Meu plano agora é um só: dar
ferro e petróleo ao Brasil."
(Carta a
Godofredo Rangel, Nova York, 17/8/1927)
"Depois que me vi condenado a
seis meses de prisão, e posto numa cadeia de assassinos e ladrões só porque
teimei demais em dar petróleo à minha terra, morri um bom pedaço na alma."
(Carta a Godofredo Rangel, São Paulo,
17/9/1941)
"Escrever é gravar reações
psíquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura.
Por meio dela, fixam-se aspectos da alma dum povo, ou pelo menos instantes da
vida desse povo."
(Na Antevéspera,
prefácio à 1ª edição, 1933
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