Infância ultrajada
Pintamos anjos
E lhes damos espadas.
Queremos que cantem ternuras
Nas canduras manchadas.
Batons, saltos importados,
Sons novos rebolados...
Desfigurada inocência
Rebeldia infundada?
Carência de valores
E mais nada.
Clemência à infância
No despudor criada!
(Do meu livro IN QUIETUDE - 2009)
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