HINO À TERRA GAÚCHA
Nélsinês
Rio Grande do Sul que
eu amo
base de todo o Brasil.
Aqui tem quatro
estações no ano
e um povo varonil.
Rincão de entreveros
e glórias
registra a história
em seus anais.
Quem se afasta leva
memória
daqui não olvida
jamais.
Índios valentes,
campeiros
qual Sepé, sempre
guapos,
valorosos, também
guerreiros
fizeram defesa, os
Farrapos.
Desde as Fundações
Missioneiras
erigindo
progressistas cidadelas,
terras gaúchas,
faceiras
porteiras abertas, chancelas.
Esta terra é
abençoada
por São Pedro, gran
Patrono.
Do meu coração é
morada
“esta terra tem
dono”!
O GAÚCHO
Peão de estância,
matuto e destemido
bom de laço,
silencioso, observador
pelos pampas campeia
meditativo
alma grande, ninguém
se iguala em valor.
Ceva o mate antes da
primeira claridade
no rancho solito ou
com a prenda, sua amada
assim servido de
sonho e liberdade
encilha o pingo e
parte pra invernada.
Costeia a serra com
os potros, tropeadas
na várzea longe
inspiram-lhe as coxilhas
trovas de amor pela
terra e saudades
dor e pranto:
devastadas suas trilhas.
Planícies desertas e
distantes calmarias
garças brancas nas
lagoas, entristecidas
é o progresso
envenenando as pradarias
semeando morte nestas
terras tão renhidas.
Rendem-se homens nesta
terra de pampas
vãs ideologias que
vêm de outra história
não tem na bandeira o
gaúcho de estampa
nem vestem, do Rio
Grande, a grande glória.
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Se você gostou, leia também meu poema "Pampa e sonho" em:
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