sábado, 22 de maio de 2010

“Escrever é gravar reações psíquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se aspectos da alma dum povo, ou, pelo menos, instantes da vida desse povo.”
Monteiro Lobato (Taubaté-SP 1882-1948 São Paulo-SP)

Sobre os auditórios da Feira do Livro de Canoas/2010

Curiosa pela denominação dos auditórios da Feira/2010 e, sem tempo para perguntar aos responsáveis envolvidos na escolha, fui pesquisar.
Ah, essa é boa “Sem tempo para perguntar, fui pesquisar”. Como se fazer uma pergunta demandasse mais tempo que uma pesquisa. Explico: ocorre que devia perguntar em tempo próprio, mas as “correrias” habituais ocasionam esquecimento e/ou obstáculos. Então, “entre a meia-noite e as seis” como se costuma indicar o tempo disponível dos dias atarefadíssimos, pode-se pesquisar com calma, em fontes ao nosso alcance: os valiosos livros de História da Literatura e os recursos da internet. Apresento aqui, como contribuição, alguns dados básicos obtidos na minha pesquisa  para saciar a curiosidade de outros que, como eu, queriam conhecer a origem dessa ideia.


JOAQUIM NABUCO (J. Aurélio Barreto N. de Araújo), diplomata, político, orador, poeta e memorialista, nasceu em Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910.
 Portanto, em 2010 marca-se o centenário de seu falecimento.


Obras de Joaquim Nabuco: Camões e os Lusíadas (1872); L’Amour est Dieu, poesias líricas (1874); O Abolicionismo (1883); O erro do Imperador, história (1886); Escravos, poesia (1886); Porque continuo a ser monarquista (1890); Balmaceda, biografia (1895); A intervenção estrangeira durante a revolta, história diplomática (1896); Um estadista do Império, biografia, 3 tomos (1897-1899); Minha formação, memórias (1900); Escritos e discursos literários (1901); Pensées detachées et souvenirs (1906); Discursos e conferências nos Estados Unidos, tradução do inglês de Artur Bomilcar (1911); várias memórias sobre as fronteiras do Brasil; Obras completas, 14 vols. org. por Celso Cunha (1947-1949).


RACHEL DE QUEIROZ, nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima de José de Alencar, autor de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época.
 Portanto, em 2010 comemoramos o centenário de seu nascimento.
Obras Individuais:
- Romances: O quinze (1930); João Miguel (1932); Caminho de pedras (1937); As três Marias (1939); Dôra, Doralina (1975); O galo de ouro (1985); folhetim na revista " O Cruzeiro" (1950); Obra reunida (1989); Memorial de Maria Moura (1992)
- Teatro: Lampião (1953); A beata Maria do Egito (1958); Teatro (1995).
- Crônica: A donzela e a moura torta (1948); 100 Crônicas escolhidas (1958); O brasileiro perplexo (1964); O caçador de tatu (1967); As menininhas e outras crônicas (1976); O jogador de sinuca e mais historinhas (1980); Mapinguari (1964); As terras ásperas (1993); Falso mar, falso mundo - (2002).

 Literatura Infanto-Juvenil: O menino mágico (1969); Cafute & Pena-de-Prata (1986); Andira (1992).
Espero, que tenha sido útil...
Nélsinês

segunda-feira, 17 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sorria!

SORRIA

Sorria!
No sorriso, mil  estrelas
a imensidão do horizonte
a profundidade do mar.

Sorria!
Um sorriso se assemelha
à pureza de uma fonte
ao azul que paira no ar.

Sorria!
O sorriso, a centelha
da fé que transpõe montes
da felicidade de amar.

Sorria!
Este e outros poemas, na IV Coletânea de Poesias, Contos e Crônicas da Casa do Poeta de Canoas.