sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Aviso

Aos meus amigos e inimigos leitores deste blog...
informo que estou em retrospectiva. Assim que eu chegar ao final do filme, volto aqui para atualizações. Pretendo que seja ainda neste ano.
Enquanto isso, lhes dedico esta flor do meu jardim.
Até breve, então!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Posted: 13 Dec 2012 02:31 AM PST
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 
Por Ápio Gomes 

Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado ontem (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.

Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.

“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados.

O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades – foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.

Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A fraude, acrescentou, era feita em benefício de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel - afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio.

Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências:

“Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras – mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.

Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em 1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986.

A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.

Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras. Para Rezende, porém, elas são “ultrapassadas e inseguras”. Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis, especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança.

Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro – hoje inseguro, na sua opinião.

O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário.

Peregrino informou que o seminário será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto – ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: “Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil”, concluiu. (OM)


Ápio Gomes é Jornalista. Originalmente publicado no Portal do PDT em 11 de setembro de 2012.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Corrupção S/A

Abro a internet para me distrair do trabalho (sim, apesar de domingo estive trabalhando) e me deparo com notícias das piores. Não me refiro à violência urbana que desta já não me coloco muito a par desde há muito tempo, só pelas estatísticas se sabe que diariamente morre no Brasil mais gente que em países em guerra civil. Falo de política.
Eu que pretendia que este blog fosse mais voltado à literatura e assuntos diversos, amenos, positivos, percebi que não há o que não passe pela raiz da política, esta que está em todos os atos humanos, até mesmo nos de omissão e indiferença de tantos em saber e agir. Por isso, faço das letras uma ferramenta e uma arma de luta.
Às vezes, tantas vezes, me acomete um desânimo tão grande, uma vontade de largar tudo e desejar que o mundo se acabe de uma vez, que fico dias sem postar nada; não que nesses, as notícias sejam boas e eu esteja "interessada apenas em mazelas", como podem crer alguns. Nesses dias, como em todos os demais, as desgraças de nossa política atual continuam pululando em volta e a maioria sorri idiotamente, fechando os olhos para elas, ou incapaz de compreender o que representam para sua vida. Mas, sempre acabo retomando meu lugar nas fileiras da batalha, em solidariedade àqueles que não descansam, mesmo sabendo que somos poucos numa luta em favor de milhões. O que me move, não sei.
Talvez a minha consciência de que entre os obtusos há inocentes, talvez a minha formação de que os erros e o mal devem ser combatidos,  talvez apenas minha incapacidade de aceitar ser plateia afeita unicamente a aplausos.
Uma outra coisa me leva a prosseguir: tenho leitores nos cinco continentes. Se meu blog não tem o mesmo número de seguidores ou acessos de outros famosos, ele tem um número significativo para mim. E sei que aumentará na medida em que eu explorar mais os recursos deste espaço.
Então, por hoje é isso... além do que comento abaixo:
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Hoje, 9 de dezembro, é o Dia Internacional de Combate à Corrupção.
A data foi estabelecida em 2003 pela ONU (Organização das Nações Unidas).


Enquanto isso, infelizmente, no Brasil o presidente da Câmara dos Deputados sinaliza querer afrontar o STF, não cumprindo com sua decisão de cassar deputados condenados pelo mensalão. Ou seja, segundo ele, os corruptos que envergonham o Legislativo devem ser poupados. Isso sim, é escarnecer da população e levar as instituições à crise e ao descrédito.
Como se não bastasse, Marco Maia afirma que este julgamento estimulou o partido a fazer a Reforma Política, a ser colocada em votação logo, logo. Dá para se imaginar a blindagem que farão para no futuro os corruptos não poderem sequer ser julgados. E o povo, dormindo em berço esplêndido, confia cegamente naqueles que também cegamente escolheu para gerir os destinos de todos desta nação...
 (Ler entrevista em: http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2012/12/09/entrevista-marco-maia-nao-vou-cumprir-decisao-que-casse-mandatos/ )
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Outra: Para quem julga Israel o vilão e a Palestina a vítima, veja esta:


Em sua primeira visita à Faixa de Gaza, o líder do Hamas, Khaled Meshaal, prometeu neste sábado nunca reconhecer Israel e disse que seu grupo islâmico jamais abandonaria sua reivindicação de todo o território israelense. "A Palestina é nossa do rio para o mar e do sul para o norte. Não haverá concessão de uma polegada de terra", disse ele a um mar de defensores em um comício ao ar livre, na celebração dos 25 anos do Hamas. "Nunca vamos reconhecer a legitimidade da ocupação israelense e, portanto, não há legitimidade para Israel, não importa quanto tempo vá demorar". Meshaal também prometeu libertar prisioneiros palestinos detidos em Israel, indicando que militantes islâmicos tentariam sequestrar soldados israelenses para usá-los como moeda de troca. 


domingo, 2 de dezembro de 2012

Até Fux acreditava na inocência... até ler as provas do contrário.


O Ministro do STF Luiz Fux não foi “grato” ao Zé... preferiu honrar a dignidade da toga.


“Luiz Fux contou à 'Folha de São Paulo' que chegou a pensar que não havia provas do processo da participação do PT no governo Lula, mas mudou de ideia: "Quando fui ler o processo, no recesso de julho, dez horas por dia, 50 mil páginas, 500 volumes de documentos, verifiquei que tem prova. Eu fiquei estarrecido", concluiu.”          
Publicado em:  http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

Leia mais em:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1194617-em-campanha-para-o-stf-luiz-fux-procurou-jose-dirceu.shtml