segunda-feira, 23 de agosto de 2010

APRESENTAÇÃO do opúsculo In quietude

Segundo Wikipédia, a enciclopédia livre da Internet, Haikai (俳句, Haiku ou Haicai) é uma forma poética de origem japonesa, composta de 17 sílabas, divididas em três versos de 5, 7 e 5 sílabas.
Seu mote é a natureza e refere-se a um evento em particular.
Sua característica é o tempo presente, sendo valorizadas a concisão e a objetividade.
O principal haicaísta foi Matsuô Bashô (1644-16940 que se dedicou a fazer desse tipo de poesia uma prática espiritual.
O haicai chegou ao Brasil no início do século XX e algumas regras são fiéis a sua origem, enquanto outras podem ser ignoradas, dependendo do poeta ou da escola seguida.
Nelsi apresenta, através de seus Haicais e de forma singular e lúdica, a história dessa forma poética.
Quanto aos Poemetos, Nelsi permitiu-se brincar com as figuras de linguagem e os mesmos poderão ser utilizados didaticamente.
A sensibilidade de poetisa e de ser humano, faz de Nelsi um ser transcendente que ultrapassa os limites do gênero, fazendo-a expor sua alma, com questionamentos profundos, permeados de protestos e senso de cidadania.
A micropoesia apresentada no livro “In Quietude” perpassa pelo Haicai e os Poemetos, seguidos de DI (versos), abraçando os Microcontos, para em poucas palavras apresentar grandes idéias e permitir que a imaginação do leitor ultrapasse os limites das linhas.
  Neida Rocha

BRASIL, CHORO POR TI

Brasil, choro por ti, Pátria amada,
de dores mil.
És tu, meu povo, rico ou pobre
e sem temor...
servil.
Festejas cada ano novo
independência não tiveste
jamais!
Celebras apenas anseios, pois,
nunca foste
forte e livre
de alheio ardil.
Brasil amado, tu és sugado
por interesses estrangeiros
e até de brasileiros,
de cunho vil.
Te querem rico e grande
produzindo riquezas muitas,
para opressor sutil.
Mas querem, também,
que sejas pequeno e fraco,
sem poder proclamar-te
dono do teu pedaço de céu de anil.

Brasil, choro por ti, amada terra,
que insana guerra
corrompe sem cessar
sepulta o patriotismo,
que tantos heroísmos,
já fez desabrochar.
Vozes ainda ecoam,
com lamentos e gemidos
silenciam canções
de esperança no amanhã.
“Liberdade! ainda que tardia.”
Vem, de há muito
esta luta inglória,
minando as forças,
neste afã.
“Independência ou morte!”
Triste sina, triste sorte:
querem nos render agora
a adeptos da revolução.
E o povo, desiludido,
mal-informado, persuadido,
não levanta a voz para bradar:
Chega!  Basta!
de ímpios acordos
astutas farsas
grilhões que ameaçam
nossa soberania
subjugam nossa cidadania
a ideologias de pérfidos desvaríos.

Povo meu, cidadão brasileiro,
desperta!
Vê que destroem tua mãe gentil.
Mesquinhas falanges
de orgulho senil
roubam-te o sangue
qual vampiros loucos.
E logo, aos poucos
à garganta te colocarão
uma coleira e te levarão
pra dormir
num estranho canil.
Povo meu, filho deste chão,
acorda!
Se amas a terra em que nasceste
recobra a consciência!
Descobre o véu  da inocência
despe-te da ignorância
e ergue os olhos ao céu.
O Cruzeiro do Sul te abençoa
e te acena a gritar
como o índio Sepé:
“Alto lá, esta terra tem dono!
não me venham com má-fé!”
Com certeza Chico Mendes
também te convoca a resistir
e junto aos demais a construir
a  muralha da  resistência:
a  nossa  clara consciência
e a fé no porvir.
Busca a nova aurora de tua vida
de tua Pátria, solo sagrado
enfim, livre de pensamento
terra de paz  e de fartura.
Ama com ternura
faz tua parte
por nosso pobre e triste
gigante Brasil!
                           Nélsinês

(Publicado na II Coletânea da Casa do Poeta de Canoas)

PáTRIA ... MINHA ... INSôNIA

“No meio da noite me pergunto:

o que será do meu país?”
Desmoronaram muralhas
quebraram-se as grades e se abriram
os cadeados das correntes...
A liberdade proclamada
soa hoje tão sinistra...
Ninguém, a não ser o dinheiro,
é dono do poder.
Todos opinam sobre tudo
e ninguém dá ouvidos a nada...
Muitos direitos todos têm
na lei mais democrática...
mas, para tê-los respeitados
não se têm a quem recorrer.
Pois, quem  proclama direitos
não cumpre o seu dever.
A bandeira no mastro sobe lenta
e tristemente...
abandonada pelo olhar de quem
canta o hino tropeçando,
sem conhecer o sentido
das palavras... da palavra... Pátria!
Hoje, muito menos amada
muito mais ultrajada
pelos próprios filhos seus!
Já não é o Brasil risonho
já não tem seu céu azul límpido
(está vermelho... que tristeza!)
e o presente
nada espelha de grandeza!
Oh! Pátria... amada... idolatrada...
cuja história, tantas vezes,
com sangue foi escrita! ...
por heróis  agora desnudados
e transformados em vilões...
trocados por outros
que não fazem derramar sangue, mas...
 sugam-no, gota após gota, dia após dia...
imunes, impunes da culpa sem escrúpulos!
Oh!  Pátria... querida... ferida...
que dizer a teus filhos sobre o amanhã?
“No meio da noite me pergunto:
o que será do meu país?”
                               Nélsinês
(Entre aspas cito Pablo Neruda)

(Publicado na II Coletânea da Casa do poeta de Canoas)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Acontecendo por aí...

- Nos dias 12 a 14, a EMEF Rondônia, realizou sua 6ª Feira do Livro, prestigiando a Literatura Canoense. Parabéns à Equipe Diretiva, Professores, alunos e GCA (que se fez presente através de Henrique e Clara)! Parabéns ao Patrono da Feira, escritor Mário Amaral!


-No sábado, 14 a Casa do Poeta realizou almoço de confraternização entre associados e amigos, com sarau poético-musical no restaurante Italianíssimo.


- No dia 10, Neida Rocha e eu, tomamos posse nas cadeiras 01 e 02 da Academia de Letras do Brasil, Seccional RS/Canoas. A solenidade realizou-se no Memorial RS/POA, às 19 h.


- Dia 19 a Revista Símbolo homenageou com entrega de Certificado Destaque Cultural a mais alguns canoenses no bar Le Bateau. Parabéns por esta iniciativa de reconhecimento e gratificação dos valores locais! Parabéns a Maria Luci Cardoso Leite pela excelente Coluna na revista.


- O escritor canoense Adilar Signori, tem arrematado mais premiações literárias pelo Brasil. Parabéns, Adilar! Meus votos de mais sucesso! E está concorrendo ao Prêmio Talentos da Maturidade promovido pelo Banco Real. Acesse, vote e comente sobre seus trabalhos no link...

ABORTO É PENA DE MORTE APLICADA A INOCENTES

Não só na época de Natal, convém repensarmos o sentido desta festa que, com certeza, não está nos enfeites que o comércio ostenta desde que se encerram os festejos do Dia da Criança. Por isto, convido você a voltar à Páscoa, onde se festeja o re-nascimento, mais precisamente, ao lema da Campanha da Fraternidade de 2008: “Escolhe, pois, a vida!” (Dt 30,19).
Será que este assunto já se encerrou? Morreu na sexta-feira da Paixão? Talvez, sim, tenha morrido em alguma “Paixão” muito anterior. Pois, a modernidade quer negar natal a inúmeros inocentes. À falta dos presentes e da ceia, se sobrevive. À crueldade do aborto, não. É o natal que se nega ao mais indefeso, mesmo as ciências tendo já provado tratar-se de um SER HUMANO inteiro, vivo! Muito pior é, por este ser um ato definitivo, sem chance de reversão.
Num mundo que rejeita nos tribunais a pena de morte aos criminosos, é inaceitável que se admita a mesma praticada sobre uma mesa cirúrgica e contra um ser inocente e inofensivo. Aborto é, entre os crimes hediondos, o mais abominável. Porque ocorre no silêncio da sociedade anestesiada pelas ideologias que pregam “meus direitos a qualquer custo”, porque a vítima desse crime é incapaz de fazer ouvir seu grito pedindo clemência. Que Direitos são esses de permitir a negação da vida a um inocente em prol de outro, irresponsável?
A Declaração Universal dos Direitos Humanos deixa claro: “Todos têm direito à vida desde o seu mais incipiente estado...” A Constituição Brasileira, Artigo 5º, salienta que “é inviolável o direito à vida”. Portanto, a mulher tem direito ao seu corpo desde que não prejudique o feto, mesmo que o abrigue em si, pois, desde a concepção este já se constitui em outro ser humano. Ainda que não houvesse outros métodos contraceptivos e larga informação sobre os mesmos, os atos irresponsáveis deveriam ser compensados com o arcar das conseqüências. Mas, estes outros métodos existem em profusão, e o erro de uns não se desfaz matando um ser inocente. Pelo contrário, acaba sendo cometido outro pior.
Miséria, traumas, nada justifica a descriminalização do aborto. Nem resolve o problema da miséria em que vive grande parcela da população. Lutemos antes para combater as causas que geram tantas gestações indesejadas e/ou problemáticas. Quem sabe, se diminuirmos os apelos maciços de culto ao corpo e ao sexo como única fonte de prazer e felicidade, sobre um pouco de tempo e espaço para se resgatar a saúde física e mental, a dignidade do sexo e sentidos mais nobres para a felicidade.
Não há política social limpa derramando o sangue desses seres pulsando vida como cidadãos em formação. Não há religião (“religação”) com o Deus da vida para quem contra ela atenta em tal covarde posição de vantagem. E, mesmo entre as não-cristãs, não conheço religião ou filosofia que fundamente essa prática. Descriminalizar o aborto pode livrar mulheres e homens da cadeia, mas não de remorsos e conturbações psíquicas advindas de sua realização. Colocar o aborto como Direito Humano é institucionalizar o infanticídio.
E é incrível que em nosso país, que se diz cristão e democrático, dois deputados sejam punidos num partido que se dizia ético, por lutarem pela vida e trabalharem para desbaratar tal cultura de morte, de covardes assassinatos! Pior ainda: patrocinar a prática do aborto com dinheiro público é pretender impor tal ignomínia a todo cidadão, mesmo que seja contra seus princípios. Talvez Hitler e seus assemelhados, em sua insanidade moral aplaudissem essa idéia.
O aborto é crime igual aos que chocam a opinião pública nos noticiários: são Isabelas, não jogadas pela janela, mas na lata de lixo de uma clínica ou hospital, antes mesmo que possam chorar e implorar “Pára, pai!” ou Pára, mãe!”, “Pára, doutor!”. Quem se horroriza perante tais fatos, não pode ser favorável ao aborto em que um bebê é esquartejado, envenenado ou sugado ainda dentro do útero, que nestes casos serve como isolador acústico que impede que os gritos de estertor ecoem no ambiente ensandecido. Por que os defensores do aborto não mostram os terríveis processos de execução desse crime hediondo? Será que as mães e pais que o cometem teriam coragem de olhar para o resultado de seu ato criminoso?
Enfim, que desde já, e principalmente em "outubro", nos lembremos do Natal que breve se aproxima, festa do nascimento do Cristo gerado em forma humana. Que nosso compromisso seja possibilitar que a vida humana concebida, possa nascer, não votando em quem supõe acabar com a miséria eliminando vidas. Ou então, o que será o Natal? Com que coração e dignidade festejaremos esta data?
Nélsinês

CONSIDERAÇÕES SOBRE A POLÍTICA BRASILEIRA

O despertar do povo para uma nova política que acene com a possibilidade do cidadão tornar-se partícipe das decisões sociais e de seu próprio destino, é que atiça o furor dos que veem ameaçado seu pedestal de folclóricos e enraizados ou emergentes e novos privilégios e abusos de poder. Mas, como até mesmo as tradições e instituições se esgotam no significado, se renovam e adaptam às novas necessidades e exigências no desenrolar da história, chegou a hora imperiosa de essas transformações atingirem o âmbito da política, mais precisamente dos partidos políticos.
No Brasil os fatos têm mostrado que os partidos no decorrer dos tempos  têm sido incapazes de atender aos apelos populares por coerência ética, legitimando um poder conquistado e recheado com práticas desonestas em qualquer cargo. Muitos desses partidos e partidários procuram disfarçar-se inventando novas siglas ou chegando mesmo a perder sua própria identidade partidária com tantas coligações, conchavos, negociatas e apadrinhamentos. E quando observam que nem mais essas artimanhas são suficientes para mantê-los livres do fim, então revestem-se de couraças e se apresentam como defensores do povo, atribuindo seus delitos desmascarados ao que chamam de ‘armações” ou “intrigas da oposição’. Ou ainda, culpam o sistema, protelando, no entanto, a Reforma reconhecidamente necessária, prometida pelos candidatos e esperada pelo povo.
Sim. É preciso “inventar uma nova verdade” para que a realidade não seja vista. Porque, de repente, os preceitos de ordem e justiça podem supor o fim de suas miseráveis farsas. Então a luta é para tornar impossível a consciência da Verdade real. Se não veladamente, então com artimanhas das mais diversas. E por incrível que pareça, são estas que dão testemunho contra, justamente dos ditos "representantes honestos" em questão. Pois, é o amigo e não o inimigo que testemunha contra. Os juízes inteligentes descobrem a culpa do acusado nas contradições  dos próprios testemunhos defensórios e na sua desesperada luta por ocultar as provas e dificultar ou mesmo impedir o desmascaramento.
Outro ponto a salientar neste sentido, é a confiabilidade. Partidos que historicamente não prestaram contas de um proceder coerente com o discurso, ou os remanescentes de sistemas de ideologias falidas,  aos poucos vão se desagrupando e sob novas nuances e roupagens, aliam-se conforme lhes favoreça, ora com uma ora com outra doutrina, fundindo-se todos num só lado que é o da política do: “do poder sobre o povo e para nós” – contrariando  o princípio político correto  “do povo, para o povo e pelo povo”. Apóiam-se, assim, no já institucionalizado esquema de manter inabaladas suas estruturas nefastas, cujas roupagens escondem os lobos que abrigam.
Opõem-se unilateralmente a desmantelar o sistema de regras que impede uma perspectiva de exercício consciente da cidadania por parte de toda população, para uma democracia verdadeira. Quando opositores, apontam tal chaga; quando detentores de suas prerrogativas, a escondem, negam ou fingem que não existe. Iludem aos incautos afirmando que ao povo é dado todo o poder, bastando exercê-lo com a ponta dos dedos.  De fato, a cada quatro anos é dada ao povo a chance de  escolher entre ficar com as raposas velhas de hábitos já conhecidos ou trocá-las por teiús que mudam a si mesmos conforme mudam de ambiente e sempre incorporam as características do espaço onde transitam.
Nenhum país é uma nação se seus indivíduos não forem cidadãos, isto é, engajados num projeto de nação, comprometidos com sua elaboração e execução. Se, “todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido”, isto não significa que os votos conferidos ao candidato outorguem-no a usar o poder que lhe é confiado, conforme “ele” achar correto ou quiser. Se assim o faz, legisla e administra em causa própria, não mais podendo se augurar como fiel e digno representante daqueles que o elegeram. Se, porventura seus representados requerem algo que supostamente fira o senso de justiça, ética ou moral do eleito ou da sociedade como um todo, o instituído no poder tem por obrigação discutir isso com toda nação, até que se elucidam os enganos.
Entretanto, a maioria dos políticos esquece que sua investidura no cargo lhes dá a responsabilidade de representar os ideais da sociedade, não o poder de agir conforme seu próprio senso de ética. E o descuido desse preceito básico é que tem criado a imagem popular negativa acerca dos investidos em mandatos representativos e dos partidos que abrigam tais usurpadores do poder, da fé pública, do patrimônio público e da “Coisa Pública” como um todo.
A omissão dos partidos em expurgar de seus quadros os maus políticos, faz transparente a verdade de que suas siglas comportam a ignomínia da má política, ou seja, suas identidades são indignas de confiança, posto sustentarem, pela proteção, a má-fé e os atos delituosos de seus membros.
Estranhamente, também, as coisas que antes se considerava nefasto pecado contra os bons princípios políticos, agora se revestem de suposta ‘política correta’. Podridões remanescentes de velhas ideologias de regimes de opressão, supressão de direitos individuais, de escravidão de pensamento, e até mesmo doutrinações pouco gloriosas para a dignidade humana, agora se auguram a promessa de progresso, na mansa e calada ordem de um povo que perdeu a capacidade de indignar-se perante a mentira e as falsas utopias. E de outra parcela que se vende ao preço que vale... uma ninharia.
 Arrebanhados quase todos na  desilusão do ideal de uma sociedade igualitária onde direitos e deveres sejam tão equitativos que a ninguém sobre e a ninguém falte, calaram-se os opositores de voz e de vulto. Isso, porque estes perceberam que nada, de fato, mudaria profundamente; por vias e mãos diferentes, acabava tudo no mesmo rumo. Convinha, pois, a harmonia cúmplice em vista da adaptação dos novos sujeitos ao velho sistema, não a mudança do sistema de acordo com as premissas dos enterrados sonhos e princípios de Estado de Direito justo e democrático, que embasava o povo nos seus ideais de mudança.
Abrir mão de cobrar coerência entre o discurso e a prática é o mesmo que dizer que a democracia não vale a pena. E aceitar a sentença de que “os grandes ideais sempre sucumbem às falhas dos seres humanos que erguem suas bandeiras” é afirmar a inutilidade da própria existência de um partido. Muito embora, eleger um partido como modelo de ética seja presunção, há necessidade de a maioria se depurar dos erros e distorções que, se não os iguala entre si, situam-nos muito próximos uns dos outros. Tão próximos e “unidos” que se confundem em sua identidade e razão de serem “partidos”.
A não correção dessas mazelas dentro dos partidos – desfalques e falcatruas, conchavos e coligações esdrúxulas de mandatários e legisladores, desmascarados perante a opinião pública, por adversários, muitas vezes com interesses não mais honestos e não menos funestos – esmorece os ânimos da sadia cidadania e macula os objetivos de suas constituições e de todas as instituições de poder público, ornamentando de vergonha a nação.
Pobre Brasil! Mais miserável a cada dia se torna, pois já não se curvam os brasileiros a outras nações exploradoras, mas a seus próprios mandatários que, destituídos de valores morais, tripudiam sobre a ignorância e a estupidez de alguns, e sobre a impassibilidade e sentimento de impotência de outros, dominando assim, toda a população. Do jeito que vamos, maculamos nossa bandeira e dói ouvir e cantar nosso hino.
É hora de cada um acordar. Deixar de ser otário ou omisso. Amanhã pode ser tarde. Precisamos resgatar o futuro do Brasil desse mar de lama, antes que nossos descendentes paguem o preço. Ou moralizamos a política brasileira através do voto e dos partidos ou ...
Nélsinês

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dia dos Pais

Aos Pais, que honram e cumprem seu papel na família e na sociedade, desejo Muitos Felizes Dias!

E uma pequena reflexão:

“O que o filho pensa sobre o pai

Aos 3 anos: Papai é meu mundo. Nada sou sem papai.
Aos 7 anos: Papai é Grande sabe tudo!
Aos 12 anos: Parece que o Papai se engana em certa coisas que diz...
Aos 16 anos: Papai está por fora, parece que nem fala nossa língua.
Aos 20 anos: Papai está um bocado atrasado em suas teorias: não são desta época...
Aos 25 anos: O “coroa” não sabe nada... Está caducando, decididamente. Os tempos são outros.
Aos 30 anos: Com minha experiência atual, meu Pai seria hoje, milionário...
Aos 35 anos: Parece que papai falava algo sobre isso. Mas, não estou bem lembrado...
Aos 45 anos: Não sei se consulto o “velho”, talvez me pudesse aconselhar...
Aos 55 anos: Que pena Papai ter morrido; a verdade é que ele tinha idéias notáveis.
Aos 60 anos: Pobre Papai! Era sábio... Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde...” (Autor desconhecido)

Moral da história:

Filho: Não espere tanto tempo para compreender e amar o seu pai do jeito que ele é. Um dia você o compreenderá. Aproveite enquanto ele está com você para demonstrar o quanto ele significa na sua vida... Amanhã pode ser tarde demais...

Pai: não desista de cumprir seu papel de pai só porque parece que seu filho não lhe dá importância. Lembre-se: não basta lançar a semente, mas verificar o que ela precisa para se desenvolver. Às vezes é necessário podar uns galhos; outras vezes adubar, regar ou fincar ao lado uma estaca para proteger dos malfeitores e para que possa manter a firmeza e a direção.
Às vezes, a árvore demora um pouco a dar frutos. Mas, se o responsável cumpriu com zelo o seu dever, com certeza os frutos serão de boa qualidade.