segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Lei e o Eleitor

“Presidente do TSE aposta na Lei da Ficha Limpa contra corrupção em 2012
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, confia na aplicação da Lei da Ficha Limpa para tentar barrar a corrupção nas eleições de 2012, já que a reforma política está longe de um consenso no Congresso Nacional. “A Ficha Limpa é a reforma política possível no que tange à moralidade dos costumes políticos. Tenho esperança de que seja levada a julgamento [no plenário do STF] ainda neste mês”, afirmou. Apesar de não tratarem dos mesmos temas, a Ficha Limpa e a reforma política, na opinião do magistrado, têm em comum a intenção de evitar e punir irregularidades. “Como cidadão, lamento que a reforma [política] não tenha sido feita. Defendi uma reforma que me parecia prioritária, incluindo o fim das coligações nas eleições proporcionais [para o Legislativo], a limitação dos gastos de campanha, o fim do financiamento de empresas para campanhas políticas, a definição de limites para gastos eleitorais e a adoção de uma cláusula de desempenho ‘inteligente e razoável’ que impeça a existência de partidos sem consistência política e ideológica”, disse. Lewandowski teme que o julgamento, que definirá a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições municipais de 2012 e está previsto para acontecer até o final de outubro, seja esvaziada. Informações do G1.”
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/  09/10/2011 | 16:29

Mas, não podemos esquecer que o maior culpado de os “fichas sujas” continuarem emporcalhando a política desse país, é o eleitor descomprometido com a realidade de sua comunidade e de sua Pátria. Se o voto é o direito mais democrático da atualidade, também é um dever do cidadão exercê-lo com responsabilidade, pelo bem de todos e de si mesmo.
Devemos começar por não reeleger os mesmos para que se rompam os esquemas de corrupção montados. E prestar mais atenção no que fazem os eleitos com os mandatos em que representam (ou pelo menos deveriam representar dignamente) a comunidade.
2012, anos de eleições municipais é uma ótima oportunidade de começar a rechaçar os maus políticos facilmente conhecidos nos âmbitos locais, para que não cresçam seus poderes e falcatruas a níveis de estado e país.
E, tendo em vista que, desde agora já se começam a desenhar as próximas candidaturas, desde já devemos nos antenar a fiscalizar os pretensos futuros candidatos. Pois, quando a campanha oficial efetivamente começa, já saberemos quais discursos devem ser levados a sério e quais são maquiagens. Sem contar que, com tantos partidos e candidatos, na época das propagandas eleitorais, da maioria não se consegue saber nada além do nome que, muitas vezes, ainda, é somente um de fantasia.

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