Aos meus amigos da área da Literatura que andam reclamando mais postagens desta, respondo que, em breve vou me dedicar a isto. Porque, afinal, em primeiro lugar tenho de defender o meu pão, com o qual sustento depois meu hobby. Idéias, projetos, material e vontade não faltam, contudo, o tempo é curto.
Prometo que em breve começarei a divulgar mais eventos e realizações da área literária, dos amigos e as coisas boas da vida.
E para dar uma pincelada rápida, aí vai uma dica para um texto. Eu queria escrevê-lo, mas também me falta tempo. Eis a dica:
Canoas é uma cidade especial: une em sua história as três vias de transporte.
Por terra, os tropeiros a cruzaram inúmeras vezes e instalaram aqui um ponto de pousada, nos remotos tempos de Francisco Pinto Bandeira quando o Brasil ainda era colônia de Portugal.
Posteriormente, já instalada a Fazenda Gravataí na região do atual bairro Estância Velha, pelas águas esta terra foi "descoberta" como aprazível lugar de veraneio, atraindo visitantes e compradores dos primeiros lotes, trazendo os primeiros moradores da nova comunidade que se formaria. Isto mobilizou a conquista de uma estação de embarque e desembarque, na Via Férrea que cruzaria o então vilarejo.
Unindo a via terrestre à aquática, a construção da estação foi determinante na motivação do feitio das canoas que deram origem ao nome da cidade e seu povoamento urbano.
Mais tarde, a instalação do V COMAR, marca a entrada da via aérea na história da cidade, pois com isto se iniciou e concretizou a instalação do município (unindo o então Distrito de Gravataí a outro de São Sebastião do Caí) vindo a formar Canoas.
Neste ano de 2011 o município de Canoas completará 72 anos de emancipação, numa trajetória de progresso apesar das dificuldades.
Sobre essa história das origens temos a excelente e pioneira obra de pesquisa e registros nos livros de João Palma da Silva. Seguiram-se outros como Jesus Pfeil que trata da história da imprensa canoense; Ivonete Chiden que elaborou excelente material didático para as séries iniciais; Leila Silveira que deu destaque à Igreja Matriz São Luiz Gonzaga em sua pesquisa bibliográfica e livro. Não poderíamos deixar de mencionar os registros sobre as grandes enchentes e também sobre o coral de Canoas, elaborados em parceria (Tróis Filho, Moacyr Siqueira e Otávio Longhi), mais as séries Nossos Prefeitos da extinta FCC, e os cadernos dos bairros (La Salle?).
Cabe salientar ainda as obras de Xico Júnior, uma das quais é o precioso Almanaque de Canoas. Na mesma linha seguem os livros de Maria Luci Cardoso Leite e Ancila Dani Martins (Canoas em Crônicas e fotos e o Calendário Cultural 2011 - ambos lançados na 8ª Feira do Livro do bairro Niterói).
Temos notícias de lançamento em futuro próximo, das obras de Demétrio Alves Leite e Xico Júnior com promessa de muitas novidades em termos de pesquisa sobre "os caminhos de Canoas e a Imprensa Canoense.
Aos leitores que porventura encontrarem erros neste meu registro feito de memória, por favor, acusem os mesmos para que eu possa corrigi-los. Aos que têm a contribuir, façam-no também, através dos comentários.
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