Assisti em 2005, a um trechinho de programa de esportes num canal de TV, que não lembro qual foi. Havia uma reportagem sobre a entoação do Hino Nacional, por ocasião dos eventos esportivos, como início de jogos internacionais e/ou recebimento de medalha de ouro. Comentavam sobre o fato de que o nosso hino era dos mais complexos e a maioria dos jogadores (e outras pessoas também) não o sabia todo, bem como, não sabiam o significado de muitas palavras que cantavam como plácidas e fúlgidos. Também que, nosso amado velhinho Zagallo, não suportava a idéia de que, jogadores da seleção brasileira não soubessem cantar o hino de nossa Pátria e por isso, distribuía aos jogadores a letra do mesmo. E que, mesmo assim, alguns não o decoravam, como admitiu um jogador entrevistado. A seguir, mostraram alguns jogadores cantando trechinhos do mesmo, sendo que um deles cantou: “Ouviram do Ipiranga imagens prácidas”. Tal fato motivou uma pequena discussão sobre o assunto, a qual não pude acompanhar até o final. Sem conseguir conter o riso, os apresentadores lamentaram o fato, e concordaram serem de triste comicidade, fatos como este. Mencionaram ainda, que tais jogadores não têm culpa disso, pois ninguém lhes ensinara o certo; e ainda que, expressões patrióticas, como as que ocorriam há poucas décadas atrás, como desfiles e hasteamento de bandeiras nas escolas, não se observavam mais, e dali a razão porque a maioria não mais sabia cantar o hino.
Ora esta questão envolve muitas questões: o patriotismo em si e as expressões dele, a complexidade do próprio hino, a realidade sócio-econômica e político-cultural brasileiras e as mudanças de paradigmas da educação escolar.
Considerando o patriotismo em si, poderíamos defini-lo simplesmente como sendo amor à Pátria. Isso me faz lembrar versos soltos de poemas diversos – Pátria, solo sagrado..., mãe Pátria, Pátria não é somente o solo que pisamos, mas o povo... Esse amor a nosso coitado Brasil, já nasceu torto, fundado na cobiça dos portugueses e outros europeus, pelas riquezas de nossa terra. Os índios que aqui sempre viveram, não construíram uma idéia de Pátria, pois se configuravam num conjunto de muitas nações, cada uma formando tribos e territórios independentes e amavam a natureza desse espaço com a qual viviam em íntima comunhão.
Há mais de quinhentos anos que, de tropeços em tropeços, o Brasil vem se constituindo um país. Digo que vem se constituindo, posto que nunca chegamos a ser realmente independentes. Mas, se na época do Romantismo, tentou-se construir uma idéia de Pátria Brasileira, esta idéia não vingou pura e, com o tempo, enxertou-se nela outros matizes. Aqui cabe mencionar que o nosso hino nacional data dessa época (séc. XVIII). De lá para cá, tivemos inúmeras imigrações e a pluralidade de povos trouxe consigo uma variedade enorme de culturas e imagens sobre o Brasil. Estes povos se misturaram, se miscigenaram, mas não uniram seus corações em torno de um sentimento que os fizesse criar um sentido de pertencer a uma Pátria: a Brasileira. Sobrevieram a grandes guerras mundiais e muitos “brasileiros”, descendentes ou oriundos dos países em conflito, viram a suposta unidade nacional ser esfacelada pela desconfiança em relação a eles, atrasando ainda mais uma perfeita integração.
Seguiu-se um período de regime militar, em que o patriotismo tornou a ser ressuscitado, embora novamente, de um outro modo, torto. Passado o regime militar tentou-se expurgar tudo o que a ele se referia, inclusive as expressões de patriotismo! O que nasceu e cresceu torto, sepultou-se torto. Ligou-se civismo a militarismo e, como tal, ambos foram condenados a desaparecer das então sonhadas “expressões democráticas”.
De certa forma, desconstruiu-se o amor ao Brasil, substituindo-o por adesão a uma ideologia política revolucionária. E, em nome da democracia, passou a valer tudo: a bandeira nacional – mais do que o hino -, antes revestidos de solenidade foram “tomados” com uma certa fúria, como “objetos” pertencentes ao povo. E o povo se enrolou em bandeiras e cantou o hino com nova melodia. O povo pintou o rosto de verde-amarelo, foi às ruas e vibrou com as conquistas, mas esqueceu o hino e, a bem da verdade, também não conhece bem a bandeira. Qual é a cor do letreiro? Quantas estrelas têm? Aposto que poucos sabem responder, muito menos quais as proporções oficiais da bandeira brasileira, que também eu não lembro. De fato, ninguém me ensinou isso, mas lembro que eu estava ainda no então 1º grau, entre a 5ª e a 8ª série quando nos foi solicitada uma pesquisa sobre os símbolos nacionais. – Ah, quem sabia que, além da bandeira e do hino, temos como símbolo do Brasil as Armas Nacionais? - Pois bem, aprendi isso e outras coisas nessa pesquisa. A pesquisa, como todos sabem, naquela época e - muitas vezes ainda hoje - se resumia em procurar textos em livros (não havia tantos jornais e revistas, ou, pelo menos eu não tinha noção de sua existência nem acesso) sobre o assunto e copiá-los fielmente. Copiando mesmo, aprendi.
Mas, afora isso, naquela época existiam realmente os desfiles da semana da Pátria e as horas cívicas nas escolas, não lembro com que freqüência. Lembro, porém, que antes do dia do desfile na sede do município, um bom tempo de nossas aulas era destinado ao ensaio da marcha. Eu nunca fui boa na questão de ritmo corporal e num desses ensaios, uma professora, ao corrigir meu descompasso me disse: “Faça mais esforço para acertar! Nossa Pátria merece que se marche bonito!” O sete de setembro era um dia de festa, e todo mundo caprichava nos uniforme. As bandas marciais então, eram uma beleza de se ver! Desde aquele tempo até hoje, tenho arrepios de emoção ao ouvir seus instrumentos. Mas, passou...
Passou esse encanto de minha infância e junto os nobres sentimentos que evocavam em todos. Naquela época, nem eu sabia cantar todo o hino, também tropeçava em muitas palavras e desconhecia o significado da maioria, bem como, do seu conjunto de versos e estrofes. Saber que o hino fora composto na época do Romantismo, pouco depois da Proclamação da Independência, só me dava noção de quão era antigo. Mas, nada disso importava. Importava o respeito que eu tinha por ele e pela bandeira, que se assemelhava ao que eu nutria por um crucifixo ou pela Bíblia. Pois acho que a bandeira era meu crucifixo e o hino minha Bíblia.
Na época em que fiz o segundo grau, fui convidada para ser uma das que desfilavam ao lado da porta-bandeira, segurando uma das duas fitas verde-amarelas. Esse tipo de convite era feito aos melhores alunos, mas eu, conhecendo minha falta de ritmo na marcha, achei-me aquém de tal honra, agradeci o reconhecimento, mas não aceitei. Depois, como pela primeira vez eu tinha a possibilidade de assistir em vez de desfilar, foi o que fiz. Confesso que chorei durante quase todo o desfile, pois achei tudo tão lindo! E foi a última vez que vi um desfile de sete de setembro.
Pois bem, um patriotismo que não se expressa, não sobrevive! Cerca de vinte anos depois, começou-se a sentir falta de patriotismo que, bem ou mal, estes atos e eventos cívicos ajudavam a cultivar. Surgiram então, as caminhadas cívicas, algo tão sem graça e sem emoção! Participei de uma e me senti péssima. Ano passado, tive oportunidade de assistir a uma, no centro da cidade onde moro. Sabem o que mais rendeu palmas do público? As bandas marciais de dois colégios tradicionais e alguns grupos uniformizados (associações, corais, Grupos de Terceira Idade, e representações militares e tradicionalistas). As escolas, em geral, davam tristeza: em nada denotavam estar homenageando a Pátria! Alguns pareciam envergonhados de estar fazendo aquilo enquanto outros aparentavam estar numa passarela de fama, improvisada. Chorei de novo, ora de tristeza, ora de saudade e ora de emoção, quando os arrepios percorriam toda minha pele. E pensei em tudo o que me veio à lembrança hoje, ao assistir um pouquinho de TV.
Tantas épocas se passaram desde que o Brasil é Brasil e o amor à Pátria continua confuso. Como disse antes, na ânsia de suplantar o militarismo (Não digo Ditadura, pois ela continuou existindo sob outros disfarces), passou-se a uma onda de criticismo e de revolta que machucou a imagem do Brasil no coração dos próprios brasileiros. Patriotismo virou sinônimo de manifestações de massa, como greves e até mesmo as do Impeachman (Êta, patriotismo com língua estrangeira!)
A Bandeira Nacional e o Hino continuaram a figurar em eventos oficiais de grande porte, mas só porque, aqui, ali e acolá, continuaram muitos “pobres velhos” que se “adestraram” no regime militar. Porém, estes símbolos “sagrados” se ausentaram quase completamente das escolas (Lembro até de uma vez em que, para participar de uma atividade cívica numa escola do bairro, a nossa precisou pedir uma bandeira emprestada).
E dessa ausência, passo para a complexidade do nosso hino. Sem dúvida, um texto poético, em língua erudita, de séculos passados, soa estranho e incompreensível para um Brasil que “Impeachmeia” um Presidente da República, eleito por voto direto, em plena era democrática. E que, dez anos depois, não sabe dizer o que é Impeachman nem qual presidente foi “impeachmado”. À bulhufas com nossa língua! Nossa língua, que língua? Não é mais português, que esta é a língua de Portugal, tão diferente, que também entendemos pouco. Não é brasileiro, pois, nosso país não tem “status” suficiente para ter uma língua própria (nem palavras próprias para substituir impeachman e status). E não tem uma língua própria porque a diversidade cultural que formou o Brasil, não constituiu uma unidade de povo. Sem unidade de povo, não há língua nacional, e sem língua nacional, como se identifica uma Pátria? Por uma bandeira cuja composição e significado a maioria desconhece? Por um hino que a maioria não compreende nem sabe cantar? Pobre Brasil! Terra amada de cobiças mil.
Nas escolas não se ensina o significado das palavras do hino nacional, ou a sua pronúncia correta, diziam os apresentadores do programa que assisti. De fato, e muitas outras coisas, não se ensina mais. Isto fazia parte de uma matéria chamada EMC (Educação Moral e Cívica), - que foi banida dos currículos escolares, assim como a Filosofia - e se incluía numa área chamada Estudos Sociais. No entanto, assim como alguns perceberam a falta que faz o próprio civismo, algumas dessas coisas começam a ser ressuscitadas, com outro nome: agora são “Temas Transversais”. Outros ficam a deriva, ora sendo “enfiados” em História ou Geografia, ora em Ensino Religioso. De qualquer modo, diziam sempre os doutores em Pedagogia, este é um conteúdo que não faz parte do cotidiano de vivência do alunado e, portanto, não tem valor significativo para eles. Trocou-se o estudo, ou pelo menos uma pequena reflexão sobre o hino por outras músicas, mais atuais. Nem vou entrar no mérito dessa questão, que demandaria outro texto a respeito. Só menciono o fato de que, caso se der um jornal do tipo de ZH (linguagem atual), muitos estudantes concluintes do atual Ensino Fundamental, não conseguiriam interpretar sequer muitas notícias, muito menos, a maioria das reportagens e artigos de opinião. E isso nos leva ao terceiro aspecto que mencionei: a mudança de paradigmas do Ensino Escolar.
No decorrer das últimas décadas, proliferaram teorias e metodologias de ensino e, tudo o que era anterior a estas era chamado de tradicional, para não dizer, tachado de ultrapassado. E ninguém tinha coragem de admitir que era tradicional e, defender os muitos aspectos positivos dessa tradição era impensável. Quem ousasse fazê-lo recebia o estigma de retrógrado, de conservador (com sentido pejorativo) e tudo passou a ser classificado em duas fronteiras opostas: o tradicional e o moderno. A questão era romper com as estruturas, mudar e mudar; reinava uma ojeriza ao passado. Tamanha foi a aversão que se criou ao “tradicional”, e com tanto asco se pronunciava termos como Educação Tradicional, que o moderno virou modismo e teve gente “aplicando” o construtivismo como se fosse uma metodologia. Resultado: temos hoje uma escola capenga que está à procura de sua própria identidade.
Estudar a letra do hino nacional, que fala tão romanticamente de plácidas margens de tal riacho Ipiranga, onde se deu um dos primeiros atos que fizeram do Brasil um país? Ora, a própria história foi contestada. Diz-se que, o então príncipe regente, não proclamou a Independência por amor a essa terra e seu povo, mas por pura rebeldia ao Rei (seu pai) e por interesse ao título de imperador. Ora, se a história não era mais aquela que se ensinava, como explicar o hino dentro dela? Solução simples, não se analisou mais o hino. E, se a linguagem do hino pertencia ao tradicional, à língua arcaica, que valor tinha dentro da Pedagogia do Oprimido? Precisava ser combatida, pois representava a elite opressora. E o Brasil se tornou um país sem história, um povão sem memória e sem anelo a qualquer coisa que lhe inspirasse amor à Pátria.
Mas o povão foi se politizando, se debatendo entre dois modelos de poder, o socialismo russo e o capitalismo estadunidense. Ora, o capitalismo exigia técnicos e o hino nacional não era útil à tecnologia nem conveniente às investidas dos EUA no nosso território, sob o disfarce de FMI, ALCA, Base Militar de Alcântara, a democracia selvagemente consumista, a liberdade baseada somente no direito de usufruir, etc. Os anseios do socialismo se afundavam na derrocada da URSS, nas ditaduras de esquerda com sua democratização da pobreza e desilusão em relação à justiça social. O que sobrou? A fome e sede de uma Pátria que se possa amar, numa terra-mãe onde se possa cantar “Fulguras, ó Brasil, florão da América...”. E que americanos não sejam somente aqueles que querem dominar todo resto como novos romanos, e Napoleões, e Hitlers... na ganância e usurpação do petróleo, da bio-diversidade, da água e do ar. Nem seja “a imagem do Cruzeiro (que) resplandece, usado para ludibriar com o gérmen de utopias e novas falsas promessas.
Mas, para satisfazer esta fome e sede da alma de cada brasileiro, é preciso resgatar muitas coisas! Talvez, começando com o hino, aprendendo a entoá-lo corretamente e entendendo seu sentido e com a bandeira, conhecendo-a melhor apreendendo os significados que encerra. E sem essa léria de trocar “Deitado em berço esplêndido” por qualquer outra expressão nem acrescentando a palavra amor ao lema da bandeira.
E que Viva o Brasil, como uma Pátria que cabe em nossos corações, cujo símbolo verde-amarelo suba bem alto, elevando nossos olhos e nossas vozes ao som de “Terra adorada! Entre outras mil, és tu, Brasil ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!!! Ainda por fim, para contribuir com os Zagallos de nosso país, e consolar um pouco os apresentadores do programa televisivo a que tive o prazer de assistir, meio de relance, apresento uma interpretação básica do nosso Hino Nacional e, logo abaixo, a transcrição do mesmo.
Interpretação do Hino Nacional Brasileiro
1.As margens tranqüilas do riacho Ipiranga (SP) ouviram o grito forte que faz eco de um povo corajoso e cheio de energia.
2.E nesse momento, o sol, brilhou com raios brilhantes no céu, simbolizando o brilho (luz) da liberdade desse novo país.
3.Se conseguimos conquistar com muito esforço, a garantia de igualdade com outras nações, então, nessa terra e realidade, somos desafiados a defender esta liberdade até mesmo com nossa própria morte.
4.Ó, Patria querida e muitíssimo amada: Viva! Viva!
5.O Brasil tornou-se livre como que sonhamos. E quando no céu, lindo, sorridente e muito limpo brilha a imagem da cruz (a constelação do Cruzeiro do Sul), então desce até nossa terra um raio de amor e de esperança.
6.Brasil, tu que és naturalmente muito grande, és também bonito e forte, valoroso e poderoso. Ainda mostra que tem um grande futuro pela frente, e as possibilidades de continuar sendo grande (importante).
7.Brasil, tu és a terra mais amada entre mil outras que se comparem a ti. Querido Brasil, tu és como uma mãe carinhosa e atenciosa para os que nascem aqui.
8.O Brasil, iluminado pelo sol tropical se destaca como o ponto mais importante da América, que é chamada de Novo Mundo (pelos europeus). Isto porque, está situado em lugar privilegiado (muito bom), com uma enorme área de terras e praias à beira-mar (extensão litorânea do oceano Atlântico).
9.Os alegres e bonitos campos brasileiros têm mais flores do que as terras mais floridas. Nossas matas têm mais vida (mais variedade de espécies animais e vegetais). E nesse ambiente nossa vida tem mais amor.
10. Ó, Patria querida e muitíssimo amada: Viva! Viva!
11. Desejamos que a bandeira estrelada que o Brasil exibe, seja símbolo de amor que não se acaba. E que as cores verde e branca dessa bandeira falem para todos das honras que conquistamos no passado e nos façam querer a sempre a paz.
12. Mas, se por acaso surgir a necessidade de levantar as armas para fazer justiça, com certeza nenhum brasileiro deixará de cumprir seu dever. Nem terá medo de morrer pelo país, aquele que ama o Brasil.
13. idem ao 7.
Hino Nacional Brasileiro
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Melodia: Francisco Manoel de Almeida
1.Ouviram, do Ipiranga, as margens plácidas
de um povo heróico, o brado retumbante.
2.E o sol da liberdade em raios fúlgidos
brilhou no céu da Pátria nesse instante.
3.Se o penhor, dessa igualdade,
conseguimos conquistar com braços fortes
em teu seio, a liberdade
desafia nosso peito à própria morte.
4.Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve!
5.Brasil de um sonho intenso, um raio vívido
de amor e de esperança à terra desce.
se em teu formoso céu, risonho e límpido
a imagem do cruzeiro resplandece.
6. Gigante pela própria natureza
és belo, és forte, impávido, colosso,
e o teu futuro espelha essa grandeza.
7.Terra adorada! Entre outras mil, és tu Brasil, ó Pátria amada.
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil.
8.Deitado eternamente em berço esplêndido
ao som do mar e à luz do céu profundo.
Fulguras, ó Brasil, florão da América
iluminado ao sol do Novo Mundo.
9.Do que a terra, mais garrida,
teus risonhos, lindos campos têm mais flores.
Nossos bosques têm mais vida
nossa vida em teu seio mais amores.
10. Ó Pátria amada, idolatrada, salve! Salve!
11. Brasil de amor eterno seja símbolo
o lábaro que ostentas estrelado.
E diga o verde-louro dessa flâmula:
Paz no futuro e glória no passado.
12. Mas, se ergues, da justiça, a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta
nem teme, quem te adora, a própria morte.
13. Terra adorada! Entre outras mil, és tu Brasil, ó Pátria amada.
14. Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil.
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